sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Trechos e Trilhas...Retratos do percurso...: Além da Lenda...

Trechos e Trilhas...Retratos do percurso...: Além da Lenda...: "Esse ano (2010), estou desenvolvendo um Projeto sobre o Folclore Brasileiro (ver mais em http://emperseuabramo.blogspot.com/) e tenho enfati..."

Trechos e Trilhas...Retratos do percurso...: Além da Lenda...

Trechos e Trilhas...Retratos do percurso...: Além da Lenda...: "Esse ano (2010), estou desenvolvendo um Projeto sobre o Folclore Brasileiro (ver mais em http://emperseuabramo.blogspot.com/) e tenho enfati..."

Além da Lenda...

Esse ano (2010), estou desenvolvendo um Projeto sobre o Folclore Brasileiro (ver mais em http://emperseuabramo.blogspot.com/) e tenho enfatizado, o trabalho com as Lendas , fato que está relacionado ao grande interesse da turma em histórias em geral, até mesmo pelo fator idade, mas são experiências que tenho procurado enriquecer e trazer significado para a turma (4 anos).
Em uma das atividades como já havia prometido contei a Lenda da Mandioca para as crianças em um ambiente previamente organizado para esse propósito, trouxe a raiz para a sala e apresentei, fizeram observações sobre a terra existente na casca, a cor branca e relacionaram com a Lenda.Experimentaram ela crua, alguns gostaram e pediram mais , outros não gostaram. Depois , expliquei que é usada até hoje em muitos tipos de alimentação e apresentei a raiz cozida com manteiga.Primeiro sentimos o cheiro, que destacaram ser muito gostoso, lavamos as mãos, e degustaram pequenos pedaços e quem quisesse pegaria mais, pedaços maiores. Apenas uma criança não provou , nem comeu, os outros pelo contrário, comeram e se fartaram, deixei á vontade durante o dia e comiam quando sentiam vontade... foi muito gostoso esse momento, quando alguém aparecia (pais, outras professoras , colegas) ofereciam mandioca e falavam alvoroçados sobre a atividade. É uma experiência que foi marcante para o grupo porque foi pensado com carinho para eles.



A Lenda da Mandioca
Em épocas remotas, a filha de um poderoso tuxaua foi expulsa

de sua tribo e foi viver em uma velha cabana distante por ter

engravidado misteriosamente. Parentes longíquos iam levar-lhe comida
para seu sustento,assim a índia viveu até dar a luz a um lindo menino,
muito branco o qual chamou de Mani. A notícia do nascimento se
espalhou por todas as aldeias e fez o grande chefe tuxaua esquecer as
dores e rancores e cruzar os rios para ver sua filha. O novo avô se
rendeu aos encantos da linda criança a qual se tornou muito amada por
todos. No entanto , ao completar três anos, Mani morreu de forma
também misteriosa , sem nunca ter adoecido. A mãe ficou desolada e
enterrou o filho perto da cabana onde vivia e sobre ele derramou seu
pranto por horas. Mesmo com os olhos cansados e cheios de lágrimas
ela viu brotar de lá uma planta que cresceu rápida e fresca. Todos
vieram ver a planta miraculosa que mostrava raízes grossas e brancas
em forma de chifre, e todos queriam prová-la em honra daquela criança
que tanto amavam. Desde então a mandioca passou a ser um excelente
alimento para os índios e se tornou um importante alimento em toda
a região.


Mas existem outras lendas diferentes...
Câmara Cascudo acrescenta que o nome mandioca advém de Mani + oca, significando casa de Mani. É, segundo este autor, um mito tupi, recontado em obras posteriores como Lendas dos Índios do Brasil, de Herbert Baldus (1946), e Antologia de Lendas dos Índios Brasileiros, de Alberto da Costa e Silva (1956).[7]

[editar]                      (ver wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandioca)


                                                             Percebendo a terra na casca...



                                                 Experimentando a raiz cozida com manteiga...

Nove maneiras de ser um professor mais eficiente...

1. SÃO OS ALUNOS QUE IMPORTAM

Alguns professores sentem-se extremamente orgulhosos de seus cargos. E dá até para entender a razão. Afinal, são anos e anos de pesquisas e estudos para estar ali, naquela sala de aula. E agora aqueles alunos seriam os sortudos que iriam beber da sabedoria dele por todo ano letivo. Aqueles que pensam assim estão construindo uma imensa barreira entre eles, os estudantes e o aprendizado. Os melhores mestres vêem a si mesmos como guias. Eles compartilham o que sabem, porém entendem que eles não são o foco principal daquela sala de aula. Seus discípulos o são. Não se deve perguntar "o que eu vou fazer hoje", mas sim "o que eu espero que meus alunos façam/aprendam hoje". O planejamento do dia fica muito mais fácil.

2. ESTUDE OS ESTUDANTES

Imagine um professor entrando em sala de aula dizendo: - Bom, abra seu livro na página... na página que vocês encontrarem essa matéria. Nada pior para a imagem, não é mesmo? Se é importante conhecer o material didático, imagine entender seus alunos. Que, ao contrário dos livros, não são feitos em série. Cada um possui uma particularidade, algo que o faz único. É fácil imaginar que é complicado descobrir o que cada um deseja, o que motiva seus estudantes. Mas faça uma analogia. Imagine que um amigo que mora longe lhe telefona. Ele diz que está em sua cidade e quer fazer-lhe uma visita, como se chega em sua escola? Qual a pergunta que você faz nessa situação? - Você está perto do quê/em que rua? Logo em seguida, pergunta se ele está a pé ou de carro. A partir daí, pode indicar o caminho certo para se encontrarem. Da mesma forma, seus alunos. Se você quer que eles tenham aprendido alguma coisa no final do ano, primeiro descubra onde estão, quais os recursos que possuem.

3. SE VOCÊ QUER QUE ELES SE ARRISQUEM, OFEREÇA SEGURANÇA

Parece estranho, mas aprender pode ser uma atividade desconfortável. Os discentes têm que descobrir o que eles não sabem, jogar fora muito daquilo que eles achavam que sabiam. Brasílio NetoPor isso, crie um ambiente de segurança. Iluminação e cores corretas ajudam, além de diversos outros detalhes ao alcance do professor: A - Decore as paredes com os trabalhos dos alunos, ou fale sempre nos exemplos e nos casos que eles trazem para sala. A idéia é fazer com que a sala de aula seja um lugar que pertença a eles, alunos. B - Da mesma maneira, crie um pequeno ritual para início de aula. Pode ser algo simples, como entrar e dar bom dia de determinada maneira, ir até um ponto da sala e sorrir. Com isso, os alunos percebem, inconscientemente, que eles estão em terreno conhecido e que não há o que temer.

4. VULNERABILIDADE NÃO COMPROMETE A CREDIBILIDADE

Um professor não precisa ter todas as respostas. Se você disser "eu não sei", isso não significa que sua classe vai acreditar menos em você. Ao contrário, seus alunos irão admirá-lo ainda mais.

5. REPITA OS PONTOS IMPORTANTES

O norte-americano William H. Rastetter foi professor da Universidade de Harvard antes de ser chamado para dirigir uma grande empresa. Ele passa uma regra para seus colegas: "A primeira vez que você diz alguma coisa, as pessoas escutam. Se você fala uma segunda vez, as pessoas reconhecem aquilo; e se você fala uma terceira vez, elas aprendem." O desafio é fazer isso de forma que você não se torne chato ou repetitivo. Mude as palavras, passe conceitos através de exercícios e experiências. Use sua criatividade.

6. BONS PROFESSORES FAZEM BOAS PERGUNTAS

Fazer perguntas que se respondam com "certo" ou "errado" não estimula uma boa discussão em sala de aula. Procure fazer perguntas abertas. Por que isso funciona assim? Qual a razão dessa reação/atitude? E se fizéssemos de outra maneira?

7. ESCUTE MAIS DO QUE FALA

Ao lecionar, aquilo que você faz é tão importante quanto aquilo que você diz. E escutar o que seus alunos têm a dizer significa que você se importa com eles, que leva em consideração as idéias da classe. Permita momentos de silêncio em sala de aula, eles significam que o conhecimento está sendo processado. E lembre-se, nem sempre seus alunos se comunicam por palavras. Fique atento aos sinais não escritos, como olhares, movimentos, entre outros.

8. PERMITA QUE OS ALUNOS ENSINEM ENTRE SI

Você não é a única fonte de conhecimento disponível a seus alunos. Eles também aprendem entre si. Uma turma de alunos funciona como um triângulo de aprendizado, no qual o professor é apenas um vértice. Use essa força a seu favor. Dê a seus alunos pequenos textos, e peça que eles o interpretem entre si para responder uma questão. Naturalmente eles escutam mais uns aos outros para encontrar a solução mais adequada.

9. PAIXÃO E PROPÓSITO

O que faz a diferença entre um bom professor e um excelente professor não está nos cursos feitos, não aparece nas teses defendidas nem nas pesquisas feitas. Independe dos anos de profissão. É a paixão pelo lecionar, por estar ali, todos os dias. É algo que contagia os estudantes e que não pode ser fingido. Se você possui essa vontade para passar-lhes algum conteúdo, só falta informar-lhes o que deve ser aprendido. Faça com que todas as pessoas na sala de aula tenham um objetivo comum. Para que é necessário aprender aquilo? Exatamente o que a classe deve saber de novo até o final do ano?
Fonte: Rede Pitágoras