domingo, 24 de julho de 2011

Trechos e Trilhas na educação...Retratos do percurso...: Sequenciada Jogo de Boliche

Trechos e Trilhas na educação...Retratos do percurso...: Sequenciada Jogo de Boliche: "O jogo em geral é um conteúdo que tráz grande motivação nas crianças e no ser humano em geral, sendo assim , nada mais interessante para s..."

Sequenciada Jogo de Boliche



O jogo em geral é um conteúdo que tráz grande motivação nas crianças e no ser humano em geral, sendo assim , nada mais interessante para ser estimulado na educação , visando também a construção de conhecimentos.
O jogo de Boliche pode ser um grande aliado nas aulas de matemática, além de também contribuir com outros aspectos para o desenvolvimento da criança na educação infantil.Nesse jogo o que menos importa para os pequenos é a posição dos pinos o que vale é registrar , contar e aperfeiçoar a habilidade com a bola .

Com o jogo de Boliche poderemos contribuir :
- com o estímulo á suas habilidades corporais;
- com o desenvolvimento e criação de estratégias; 

- com o desenvolvimento de habilidades espaciais e pensamentos lógico-matemáticos;
- com o estímulo  a cooperação e a competição positiva.

Na Educação Infantil,é possível realizar um trabalho que evidencie tais aspectos a partir de um trabalho organizado e sistematizado. Destacarei alguns momentos que podem ser modificados de acordo com as dificuldades encontradas em cada turma.

- Primeiramente apresentar o material do jogo e deixar que brinquem livremente
- verificar suas hipóteses na própria ação com o material;
- fazer registro do que foi observado para poder rever aspectos, suposições controversas e até mesmo destacar conhecimentos sobre o jogo em questão;
- sentar as crianças em duas filas nas laterais do jogo;
- apresentar e fazer o levantamento das regras do jogo;
-deixar que um a um de maneira organizada tenham a oportunidade de jogar;
-fazer questionamentos oralmente sobre quem derrubou mais garrafas, quem derrubou menos garrafas;
-após o grupo já ter noções básicas sobre o jogo, o professor deve estimular o registro que pode ser realizado de diferentes maneiras a partir das dificuldades ou habilidades do grupo de crianças;
- disponibilizar diferentes materiais como palitos, cartões,canetinhas, tampinhas ;
- pedir às crianças que encontrem uma forma de saber quantas garrafas derrubaram e deixar que façam a marcação de quantidades da forma que acharem melhor;
- em um outro momento apresentar as quantidades com a escrita numérica convencional;
- estimular novamente as comparações quantitativas, destacando a forma já realizada sem a anotação e com o registro, qual a maneira mais prática ou mais exata, destacando a importância dos registros , no caso das tabelas de jogos etc...;
-oportunizar momentos livres e com problematizações para que se apropriem do jogo e de suas estratégias;
- destacar e sempre procurar questionar a relação da força que utilizaram, posições, distâncias,dificuldades, porque acertaram mais outros menos, deixar que se organizem, dando liberdade para que trabalhem as responsabilidades de suas ações para o bom andamento do jogo;
-fazer com que todos participem de cada etapa de acordo com cada proposta:ex:deixar que todos arremessem de diferentes distâncias para ter parâmetros de comparação...etc...;
-oferecer diferentes atividades de registrospara que haja reflexão;orais, na forma de textos coletivos, de painéis comparativos de acordo também com a faixa etáriado grupo envolvido no trabalho;  

A avaliação deverá ser pautada nas observações e anotações durante o trabalho, tanto do professor como dos alunos, visando alguns critérios como;
§  a participação e envolvimento dos alunos durante os jogos, suas posturas em cada etapa do trabalho;
§  avanços percebidos nos registros escritos ou desenhos das crianças sobre os conteúdos trabalhados ;
organização do pensamento na fala das crianças durante os momentos de roda de conversa e análise de conflitos;


Algumas referências que podem ser consultadas para aprimorar o trabalho com o jogo de Boliche:

  • Mattos, Elizete de Lourdes - Brincando e aprendendo -Brincadeiras de roda; Atividades lúdicas para alfabetizar.
  • Brandão, Heliana - O livro dos jogos e das brincadeiras para todas idades - Ed. Leitura.
  • Revista nova escola - ano XXI nº 18 dezembro 2006 ed. Abril.
  • Brincar: Crescer e aprender – Adriana Friedmann,editora Moderna,1996
  • Brincadeiras Infantis nas aulas de matemática- Kátia Stocco Smole, Maria Ignez Diniz e Patrícia Cândido, editora Artmed,2001
História do Boliche : http://www.boliche.com.br/historia.htm

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Novamente o ERRO?





Em uma conversa de corredor, uma amiga também professora, comentou sobre as dificuldades de um aluno vindo do nordeste e da adaptação difícil de ambos dentro do ambiente escolar. O diálogo entre os dois era complicado, pois praticamente um não entendia o outro pelo simples fato das diferenças dialetais, que existem, na nossa língua mesmo...A falta de compreensão do que falava, fazia o menino de 6 anos ficar muito nervoso e até agressivo e só com muito tempo e paciência foram se entendendo.O que me levou novamente a pensar na questão da fala e da escrita, do certo e do errado na línguagem escolar, um tema que me faz repensar muito minha prática...amém...










A ortografia têm um status social equivocado.se analisarmos a língua em seu movimento histórico, fica fácil perceber tal arbitrariedade, onde não seguir o padrão socialmente reconhecido é estar fadado á discriminação e pré-conceitos.
A escrita é flexível e passível de mudanças. Isso, porque os denominados “erros”, têm um fundamento , “não se erra de qualquer jeito”, como coloca Sírio Possenti em um de seus textosesclarecedores. Existe certos padrões nos “erros”.
Os estudos apontam que analisando determinadas distorções da ortografia descobriu-se que ela está vinculada de maneira estreita á fala. Os erros constantes muito tem a ver com a pronúncia de determinadas palavras e como são sonorizadas, considerando as regionalidades e influências de quem as pronuncia.
Logo, a análise desses erros constantes, acabam por se tornar tendências ortográficas do portugues culto.
Tais conhecimentos oferecem-nos , enquanto profissionais da educação, a oportunidade de repensar nossas práticas para orientar ,  reestruturar e ressignificar o trabalho de revisão em sala de aula.
Normalmente, o professor avalia as “armadilhas “ortográficas dos alunos em detrimento do seu contexto, fato que hoje pode ser revisto e direcionado de outra forma. Onde o trabalho de reescrita e revisão traga benefícios e não traumas para os alunos. Fazendo do erro uma entre muitas formas de escrever e não motivo de patologia ou ignorância.
O contato frequente com os diversos gêneros textuais se bem direcionado, pode esclarecer e orientar os alunos em relação á escrita e sua melhor forma de escrever, rumo á escrita da norma culta sem frustrações.
Entretanto, devido a ligação intrínseca entre fala e escrita, anteriormente a tudo isso , faz-se necessário, valorizar em sala, as variedades linguísticas dos alunos, fazê-lo perceber que existem várias maneiras de dizer e escrever a mesma coisa, mostrando as várias maneiras de se expressar, de forma natural e lúdica.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Trechos e Trilhas na educação...Retratos do percurso...: Interferência ????da linguagem na escrita???

Trechos e Trilhas na educação...Retratos do percurso...: Interferência ????da linguagem na escrita???: " Na escrita de textos do dia-adia como bilhetes, placas, receitas podem ser identificados fenômenos ligados à interferência da oralid..."

Interferência ????da linguagem na escrita???





  Na escrita de textos do dia-adia como bilhetes, placas, receitas podem ser identificados fenômenos ligados à interferência da oralidade na escrita, que tem sido alvo de análises frequentes da língua e da escrita. 
Muitos linguistas têm estudado essa regra variável do português brasileiro e têm mostrado que a regra de concordância prevista nas gramáticas normativas, hoje em dia, se aplica somente em estilos da linguagem mais formalizada. 
 Em momentos onde não existe cobrança do formal, todos em sua maioria passam a  usar uma regra de concordância que flexiona apenas o primeiro elemento da expressão. Essa regra, então, não é exclusiva de falantes das áreas rurais como é o personagem Chico Bento ou apenas de falantes com pouca escolaridade. Por essas regras estarem tão enraizadas na linguagem oral, é comum que nossos alunos vão empregá-las em seus textos escritos que, por sua natureza, devem se aproximar da regra de concordância da gramática normativa.


1-    “Um gato que morava nu castelo”...
2-    “o dia começou quando nóis fomo para a iscola”...
3-    “O leão ficava machucando todas as pessouas”...
4-    “Ela foi pra rua pra cata uva e faze suco”...
5-    “E o carpinteiro qui era pai dos sete filho”...


Os trechos acima foram retirados de atividades dos meus alunos, uma turma de seis anos do primeiro ano do ciclo, período integral.
Em muitos casos , realmente podemos identificar a interferência da linguagem falada na linguagem escrita, não apenas em crianças que estão iniciando sua alfabetização mas também em textos produzidos por pessoas adultas , com certo conhecimento de ambas as linguagens.
No entanto, é possível justificar tal fenômeno de diferentes pontos de vista. Um deles, poderíamos citar , vem a ser o cultural , onde a fala é um objeto natural, onde cada grupo social desde o nascimento, propõe-se à transmitir aos seus membros informalmente sua cultura e consequentemente, finalidades da linguagem oral, como pedir comida, como orar, como cantar, como conversar com os mais velhos , o que difere de um grupo á outro, etc.
Outro fator que explica as peculiaridades da distinção entre fala e escrita, diz respeito à fatores de ordem histórica, suas influências culturais, e interesses políticos.ou seja, até que ponto determinado grupo têm acesso às informações do seu meio social, à educação estabelecida como modelo por uma determinada minoria dominante, que não é algo recente, mas muito antiga.
Entretanto, a função sempre é a mesma a comunicação, seja na fala ou na língua escrita. E por que são diferentes? Devido necessidade histórica e política de existir uma forma unica , dita culta. Padronizar para excluir.até porque poucos têm acesso á escolarização eficiente.

 A questão que fica diante de tudo isso é: Corrigir ou não a criança? Acredito que informar é a melhor maneira para se corrigir. Para tanto deve ser prática do professor, conversar sobre as tend~encias da língua, trabalhar com textos diversos, listas de palavras das dificuldades percebidas no grupo de alunos e suas produções, o que exige do professor real compromisso e conhecimento sobre o assunto. 


Grupos Colaborativos

Sugestão para o trabalho com Grupos colaborativos – Desenvolvido com uma turma 6 anos – integral

Atividades desenvolvidas- 4/5  crianças por grupo

Linguagem verbal

-Escrita espontânea de uma história ou música conhecida ;

-Escrita de uma lista de supermercados com no mínimo 10 itens;

-Escrita de uma história a partir da visualização de tirinhas da turma da Mônica;

-Escrita de palavras a partir da observação de uma figura (pintura de Van Gogh O quarto de Arles)objetos presentes na cena;

-Jogo de letras  montagem de palavras a partir das figuras e reescrita;

Trechos e Trilhas na educação...Retratos do percurso...: O que faz a criançada gostar de ler?...

Trechos e Trilhas na educação...Retratos do percurso...: O que faz a criançada gostar de ler?...: "Baciadas de livrinhos coloridos e dúzias de CD-roms educativos não fazem a criançada gostar de ler. Quase sempre é por aí que vão os pais qu..."

O que faz a criançada gostar de ler?...

Baciadas de livrinhos coloridos e dúzias de CD-roms educativos não fazem a criançada gostar de ler. Quase sempre é por aí que vão os pais quando percebem o baixo rendimento dos filhos nas aulas de Português, sua dificuldade de compreender um texto, a inapetência para as letras e - portanto - a pobreza na comunicação com o mundo, mas chapá-los ou diverti-los com sopinhas alfabéticas não resolve a parada. No máximo, os pequenos acabam se acostumando a mais esta atividade. Ter prazer na leitura é que funciona como vitamina, e o segredo para aplicá-la é: escolher um bom conto de fadas, empostar a voz e ler para eles.
Parece pouco, mas é um acontecimento grandioso. Ouvir uma história contada ao vivo, pelos pais ou por alguém conhecido, é uma experiência que marca para sempre. Aí se juntam elementos fundamentais no desenvolvimento. A presença e a dedicação do adulto naquele instante, sua entonação e semblante, seu estado de espírito e o conteúdo da narrativa, tudo isso se junta e se mistura aos sentimentos e à imaginação das crianças. É um raro momento de integração profunda, que gera energia de crescimento. E o prazer desta hora se liga ao texto. Assim se inscreve a leitura na memória das coisas boas, e assim se abrem as portas para uma criativa busca do conhecimento.
Bastam 10 minutos por dia, ou a cada dois dias, três ou só no fim-de-semana... Não precisa - e nem pode - ser nada penoso ou complicado. Apenas um momento reservado regularmente para um adulto afetivo se sentar, abrir um bom livro e ler em voz alta. Para os pequenos, é um momento para ouvir, sentir e fantasiar, como quiserem e puderem. Por isso, não vale cobrar nada deles. Sem essa de "vamos ler, agora fique quietinho". Crianças ouvem historinhas cantarolando, andando, falando, mexendo e se mexendo, e às vezes até vão para outros cômodos da casa sem pedir pausa na leitura. Não importa. Sua maneira de prestar atenção, seu ritmo, tudo é diferente. O que importa é a voz que conta o conto, que repete infinitas vezes um trecho a pedido do ouvinte, que responde às perguntas sem reclamar da "interrupção".
Quando "atrapalham" a leitura dos grandes, os pequenos estão apenas se aproximando do texto. Não é este o objetivo? Então é indispensável deixar que toquem o livro, virem a página para ver a ilustração seguinte, sintam a textura do papel e a harmonia das letras... Vale até atiçar a curiosidade e sua vontade de ver a história escrita. É bom lembrar: esta é uma experiência que os adultos oferecem às crianças, de graça, sem exigir nada em troca, sem policiar nem chatear. Quem não tem disposição e paciência para isso, melhor fazer só 5 minutinhos, ou 2, para que não se torne uma experiência desagradável - e acabe produzindo o efeito contrário. É necessário, aliás, que estes momentos não estorvem a rotina. A leitura não pode ocupar o tempo de brincar, de fazer lição ou de comer. Já o tempo da TV e do videogame...
Desligar as telinhas para contar histórias seria um grande presente. Trocar o estímulo unidirecional, com imagens chocantes que cavam espaços estáticos na memória, pela integração afetiva, que fortalece e desenvolve, é um negócio irrecusável. Claro que o conteúdo do texto é fundamental. O que potencializa esta grande usina criativa são as narrativas que têm situações do imaginário da criança, repleto de antíteses: bom-mau, bem-mal, certo-errado, bonito-feio, grande-pequeno, alegre-triste... Ou seja, são os contos de fadas mais antigos, com personagens maus e cruéis, que valem como combustível na ebulição dos sentimentos. Não servem as versões moderninhas, açucaradas e politicamente corretas. Sentindo que a leitura alimenta e fortifica o coração, a molecada pode então gostar dela.
Mais ainda se estes momentos forem marcados pela presença dos pais - que é sempre especial - e pela sua própria satisfação em ler. Ensinar o prazer da leitura é também se apresentar às crianças como alguém que gosta de ler, e que ganha com isso. Quem se sente bem com um livro nas mãos deve se exibir orgulhosamente aos pequenos. Aos menos habituados cabe um esforço, que não é tão grande assim. Afinal, quem não pôde se apaixonar pela literatura na infância tem agora a chance de mergulhar na fantasia por alguns minutos, enquanto a filharada escuta, se encanta e começa a preparar sua própria história.

David Pontes
Fonte: www.moderna.com.br

Brincando se aprende-brincando ...

A CRIANÇA E O BRINCAR


Podemos dizer , que a maneira da criança estar no mundo é através da brincadeira. Segundo muitos autores a atitude do brincar revela muito da criança, o que ela pensa, o que vive e o que gostaria de aprender/entender. Ainda, é através do brincar que a criança desenvolve-se e aprende um pouco mais sobre o mundo em que ela está começando a conhecer.
Desde a era mais remota as crianças brincam , em suas diferentes culturas , com brinquedos e brincadeiras das mais variadas, mas apenas a pouco tempo, a brincadeira passou a ser vista como “ A expressão da criança e a infância a ser compreendida como um período de desenvolvimento específico e com características próprias” , segundo Kishimoto,(1990).
Sendo assim, estudos voltados á educação das crianças pequenas dos mais variados foram realizados em busca de conhecer e colaborar com aprendizagens significativas dentro do contexto escolar.
Pesquisadores , entre eles Piajet (1978), afirmaram que a criança pode demonstrar a partir da brincadeira o nível cognitivo no qual se encontra, Vygotski (1984) compreendeu a brincadeira como resultado de influências sociais que a criança recebe ao longo do tempo, logo, vale dizer que conhecemos muito da criança quando ela brinca. Ainda ressaltou  que o brinquedo cria na criança uma zona de desenvolvimento proxial e através dele que a criança obtém as suas maiores aquisições. Por isso, sempre buscar e propor atividades lúdicas, divertidas, interessantes, pois é assim que a criança enxerga o mundo e aprende consequentemente.
Quando a criança brinca de faz de conta, por exemplo, ela cria oportunidades lúdicas de compreender os papéis sociais e colocar-se no papel do adulto, compreendendo melhor algumas regras, desenvolvendo as relações inter-pessoais, ou seja, seu convívio com outras pessoas e “evolui quanto à diferenciação eu – outro.” (Almeida, 1995; Carvalho, 1981; Carvalho, 1989; Oliveira e Rossetti-Ferreira; 1993; Pedrosa e Carvalho, 1995).Muitas outras aquisições são possibilitadas com o brincar, ela levanta hipóteses, soluciona problemas, revive momentos e situações que lhe trouxeram algum tipo de conflito, medo , ansiedade , alegria, conforto, passando a lidar melhor com elas.
Diante de todos esses aspectos e benefícios, a brincadeira deve ser privilegiada sempre no ambiente educacional, tanto para as crianças de educação infantil como para os maiores do ensino fundamental, já que não deixaram de ser crianças e , portanto, também brincam. Cabe a nós profissionais entendermos a criança como um ser brincante” (Wajskop, 1995), e convencer gestores, colegas e os pais sobre tal importância em todos os momentos da educação desde que usados como aliados no aprendizado dos nossos pequenos.



Texto e pesquisa Mônica Limeira ver tbm em: http://emperseuabramo.blogspot.com

A importância da biblioteca na educação dos pequenos

A Biblioteca é um meio de integrar as pessoas com o mundo da imaginação e da realidade, possibilitando criatividade, aprendizagem e conhecimento.
A leitura é uma das linguagens mais importantes nos diferentes meios sociais e culturais, logo, é uma das linguagens mais valorizadas na educação atual, pois precisamos dela em todas as outras áreas. Mas como devemos caminhar com esse trabalho tornando-o interesante para nossas crianças?
Como já sabemos, ou deveríamos saber, todos nós somos potencialmente leitores desde o nascimento, porém não da maneira convencional, didática, somos leitores do mundo.Logo, o trabalho com a leitura desde os bem pequenos do período integral, também deve ser valorizada. Se não conseguem ainda, ler decifrando códigos de escrita, sabem ler através do visual, do tátil... se não lêem da forma usual...sabem escutar e criar histórias, contar causos, e essas atitudes devem ser incentivadas sempre. É isso que torna o papel do professor educativo.
Acredito que , oferecendo boas leituras e incentivando–as desde cedo, podemos desenvolver o gosto pela leitura e consequentemente teremos ótimos escritores, com repertórios ricos e cheios de criatividade.
Para tanto, nada que uma biblioteca muito bem organizada e atrativa para enriquecer esse trabalho. Muitas habilidades estão em jogo, no ato de visitar uma biblioteca.
Não podemos nos satisfazer com o simples hábito da leitura, esse é só o começo, mas criar o prazer  de ler , convidar a criança, a um mundo mágico de descobertas e conhecimento. Isso acontece a cada dia, em cada estratégia, na forma como o professor faz a leitura , na modificação dos ambientes, na própria escolha da história e nos contextos que possibilita com cada visita mágica á um espaço literário diferente.  A própria atitude do cuidado com o livro, é imprescindível. Pois, se eu cuido eu valorizo. Aprende-se á ouvir para, consequentemente, ser um bom leitor e “um bom leitor absorve o conhecimento, ampliando-o em todas as áreas de sua vida” (Martinelli, 2000).
Ao entrar em contato ludicamente com diferentes histórias, a criança está aprendendo, constrói um repertório próprio o que possibilita inventar e agir de maneira original sobre o mundo das coisas, aprende a fazer maiores associações, tornando um ser criativo e portanto, transformador. 



Texto Mônica Limeira ver tbm em: http:/emperseuabramo.blogspot.com