Em uma de minhas leituras seguindo o mesmo caminho tão conhecido de "uma história puxa a outra"... Fiz a leitura da Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho de Sandro Natalini da editora Brinque-Book.Qual foi minha surpresa ao notar o interesse e os comentários da turma sobre a carta do lobo mau para Chapeuzinho. Os comentários foram inúmeros , apesar do livro estar recheado de convites e outros portadores de texto que vão de jornal á receitas, um livro muito rico para quem pretende realizar um trabalho sobre produção de textos com os alunos.
Partindo desse interesse, inusitado, pois haviam outros focos de interesse,algumas crianças disseram ter recebido cartas de parentes entre outras coisas. Logo, deduzi, que o fato da vivência tenha contribuído para essa direção...Sendo assim num primeiro momento pedi que cada um escrevesse uma carta ao lobo mau... O que eles diriam???? á esse tão famoso e aclamado personagem que se redimiu com a Chapeuzinho???? As crianças mostraram tanta empolgação que fiz a carta ampliada em papel Kraft e fui chamando a atenção para vários pontos do texto e dando informações úteis que eles utilizariam para realizar a carta:
A carta, normalmente, contém:
• o nome da cidade em que está a pessoa que escreve e a data;
• o nome de quem vai receber a carta. Perto desse nome, usamos
expressões como: querido(a), amigo(a), prezado(a), senhor(a) etc;
expressões como: querido(a), amigo(a), prezado(a), senhor(a) etc;
• o assunto;
• a despedida;
• o nome de quem escreveu a carta.
Entreguei folhas de papel almaço e deixei que escrevessem livremente sem interferiri, intervindo apenas quando questionada pelos alunos já que a intenção era perceber se haviam percebido a idéia do texto, seu objetivo .
Concluído esse momento, pedi para que trouxessem de casa cartas, avisando as mães através de bilhete também. As crianças trouxeram cartas muito antigas e até convites , e todos ficaram muito impressionados quando citei a data de quando um dos alunos ainda não tinham nem nascido e eu ainda iria fazer um ano de idade.Foi muito engraçado as carinhas de admiração!!!!
Nesse momento percebi que a turma já estava muito envolvida e os pais também, uma oportunidade maravilhosa para resgatar a verdadeira função social desse meio de comunicação: A CARTA.
Procurei outros livros que destacavam ese tão precioso meio de comunicação e encontrei , ou melhor fui apresentada em um curso de formação ao livro "O carteiro Chegou" de Janet e Allan Ahlberg, da editora Companhia das Letrinhas. Livro riquíssimo para o trabalho com a intertextualidade pois oportuniza o encontro de vários gêneros textuais e com diferentes propósitos comunicativos associados ás clássicas histórias infantis.
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